Seminários Tércio Pacitti no NCE: "Onde Fica Alexandria?"

Terá início na próxima segunda-feira, dia 2 de junho, a série de Seminários Tércio Pacitti que acontecerá em todas as primeiras segundas-feiras de cada mês, entre 12h e 13h, no Auditório Newton Faller (NCE/UFRJ).
O primeiro seminário "A Desigualdade Social no Brasil: História, Historiografia e Questões Atuais" será conduzida pelo Professor Antônio Carlos Jucá de Sampaio, Diretor do Instituto de História desde novembro de 2020.
O NCE receberá ainda outros ilustres palestrantes que compartilharão conosco seus inspiradores projetos de pesquisa, ensino e/ou extensão, desenvolvimentos e experiências notáveis, apresentando novos caminhos de crescimento e novas parcerias.
Não perca!
Estão abertas as inscrições para o curso de Tecnologia Assistiva do NCE / UFRJ em 2025!
O curso "Aplicação de Ferramentas Computacionais para Apoio ao Ensino de Matemática para Alunos com Deficiência Visual" é resultado de uma parceria entre o Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais e o Ministério da Educação (MEC).
Com carga horária de 180 horas, a formação destinada a professores da rede pública de ensino que foi reconhecida com o Selo ODS EDU em 2025, acontecerá entre os meses de julho a dezembro na modalidade EAD de modo gratuito. Para participar, os candidatos devem preencher o formulário eletrônico disponível através do link:
Ou, se preferir, utilizar o QR Code da imagem.
Não perca tempo: inscreva-se já!
Vagas limitadas!
Com profundo pesar, o NCE informa o falecimento de José Fábio Marinho de Araújo. Fábio Marinho entrou no NCE em 1969 como estagiário e encerrou sua carreira como analista e pesquisador. Foi vice-coordenador e coordenador do NCE entre os anos de 1977 e 1980, e vice-diretor do Instituto Tércio Pacitti, entre 2016 e 2019. Durante 40 anos foi professor do antigo Departamento de Ciência da Computação, atual IC/UFRJ.
Como pesquisador, atuou em projetos de rede na década de 1980, encerrando sua carreira no LabBCI, que desenvolvia artefatos para a melhoria da qualidade de vida de portadores de deficiência através da utilização de Interfaces Cérebro-Computador.
Também teve importante participação externa como fundador da empresa de treinamento IBPI, presidente da Associação de Empresas de Software, Serviços e Internet (ASSESPRO) e conselheiro do Comitê Gestor da Internet Brasil (CGI.BR).
Carlos Eduardo Mendes de Azevedo, ou simplesmente Carlos Mendes, como era conhecido no NCE e na UFRJ, foi servidor da área de Tecnologia da Informação da Universidade. Ingressou como estagiário no NCE em 1980, atuando como programador e dando apoio e consultoria aos alunos dos cursos de programação e pesquisadores da UFRJ. Era especialista em diversas linguagens de programação, desde as mais antigas, como Fortran e Cobol, além de C/C++ e, posteriormente, Pascal, Java, Perl, Python, PHP etc.
Já integrando a equipe de Suporte de Sistemas do NCE, passou a dar suporte a diversos sistemas operacionais, tanto dos equipamentos de grande porte (os saudosos "mainframes" da Digital, IBM e Burroughs/Unisys) quanto dos microcomputadores, desde os tempos dos valentes 8 bits rodando CP/M!
Conhecia profundamente e dominava as estruturas internas do Unix e suas variantes, como Linux e BSD, SunOS/Solaris (Sun), AIX(IBM), além de outros sistemas operacionais, como Netware (Novell). Com seu conhecimento, atuava intensamente no desenvolvimento de software básico, programando inclusive direto em código de máquina (Assembler), para as mais diversas arquiteturas e famílias de processadores.
Carlos era formado em Química, tendo obtido os títulos de mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ). Também era formado em Direito, conseguindo unir seu conhecimento técnico e legal na área de TI. Sua tese de doutorado versava sobre propriedade intelectual de software.
Carlos Mendes atuava intensamente na área de Segurança, tendo inclusive ministrado diversos cursos para UFRJ e cursos de pós-graduação lato sensu. Outro ponto de destaque, talvez o principal, na sua longa trajetória pela UFRJ foi sua participação na área de Redes. Foi um dos responsáveis pela configuração e gerência do primeiro acesso internacional da UFRJ, ainda no final da década de 1980, através da rede Bitnet. Já em meados dos anos 90, participou do projeto, instalação, configuração, gerência e manutenção da Rede UFRJ, e sua conexão à rede Internet, uma das primeiras do Brasil, através da RedeRio de Computadores, também implementada na mesma época. Importante ressaltar que o NCE era o Centro de Operações da RedeRio, mantida pela equipe de Suporte e Redes do NCE.
Dentre as suas muitas contribuições, criou, no final dos anos 2000, a Escola de Verão para a comunidade da UFRJ, onde ensinou os primeiros passos para a programação de aplicativos para celulares. Desenvolveu diversos aplicativos para a Universidade, como o primeiro app para uso do Restaurante Universitário.
Durante a pandemia, foi figura importantíssima e essencial, junto com os demais servidores de TI do NCE, atuando para manter funcionando os sistemas online e a rede da Universidade. Inteligente e muito dedicado, tinha um humor sutil e soube formar e agregar ao seu redor uma grande quantidade de bons profissionais.